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Caixa aposta em venda na planta para novas obras habitacionais

Pacote faz parte das medidas para estimular pequenas e médias construtoras a manterem volume de obras

A Caixa Econômica Federal cria novos estímulos para atrair consumidores que desejem adquirir a casa própria. Entre eles, o incentivo à aquisição do imóvel na planta. “A plataforma do banco voltada para essa modalidade de negócio é atraente tanto para quem compra quanto para quem constrói”, revela o superintendente-executivo de habitação da Caixa para Curitiba-PR e região, João Gilberto Rufini, em webinar promovido pelo SindusCon-PR.  

O dirigente aponta que o banco decidiu atrelar a liberação de recursos ao construtor à capacidade do empreendimento de atrair financiamentos imobiliários ainda na fase de venda na planta. O novo pacote faz parte das recentes medidas anunciadas pela Caixa para estimular pequenas e médias empresas a manterem um bom volume de obras em 2021, e que passam a entrar em vigor ao longo do mês de março. 

A linha de crédito que incentiva a aquisição de financiamento imobiliário na planta é chamada pela Caixa de “apoio à produção”. Ela promove a liberação de recursos ao construtor de acordo com a adesão dos mutuários ao empreendimento ainda em sua fase de lançamento. No webinar do SindusCon-PR, João Gilberto Rufini exemplificou como funciona a modalidade. “Se o empreendimento tiver 100 unidades habitacionais, e conseguir vender 30% delas, a Caixa libera 100% dos recursos para a obra”, explica. 

O superintendente-executivo de habitação da Caixa para Curitiba-PR e região ressalta, porém, que a construtora terá que passar por análise de risco, de engenharia e jurídica para que o banco possa considerá-la apta a acessar esse modelo de financiamento. Segundo o dirigente da Caixa, o processo é bem criterioso para que haja a certeza de que o empreendimento será entregue aos mutuários, sem risco de que a aquisição do imóvel na planta vire “dor de cabeça”. 

Saiba quais são as vantagens para clientes e construtores 

João Gilberto Rufini também expôs as vantagens desse tipo de contrato para o cliente, que são:

– Congelamento do saldo devedor até que a obra seja entregue.
– Vigência de seguro MIP (Morte ou Invalidez Permanente) desde o início da obra.
– Possibilidade de utilizar o FGTS.
– Garantia de término da obra.
– Garantia do financiamento nas condições atuais, independentemente de mudanças na economia.
– Sem pagamento de mensalidades semestrais ou anuais.
– Suspensão de cobrança, em caso de atraso da obra superior a 180 dias.  

Para as construtoras, as vantagens são as seguintes:

– Impossibilidade de distrato.
– Garantia de recursos para a conclusão do empreendimento.
– Utilização de recursos dos financiamentos obtidos com a venda na planta para a execução do empreendimento. 

As novas medidas da Caixa estão ancoradas nos resultados da carteira de financiamento habitacional obtidos em 2020 pelo banco. No ano passado, foram concedidos 509 bilhões e 800 milhões de reais em crédito habitacional, superior aos 465 bilhões e 100 milhões de reais financiados em 2019. Dentro desse volume de recursos, as contratações com recursos da poupança (SBPE) evoluíram de 26 bilhões e 600 milhões para 53 bilhões e 700 milhões em 2020, ou seja, com crescimento superior a 100%. 

Entrevistado
Reportagem com base no webinar “Panorama da habitação”, realizado dia 9 de março pelo SindusCon-PR 

Contato
[email protected] 

Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330

Fonte: https://www.cimentoitambe.com.br/massa-cinzenta/caixa-aposta-em-venda-na-planta-para-novas-obras-habitacionais/