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Conselho do FGTS mantém juros mais baixos na compra de imóveis até junho

  Conselho do FGTS mantém juros mais baixos na compra de imóveis até junho

Também houve um aumento de 5% nos limites de financiamentos

Duas medidas propostas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e aprovadas pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) chegaram para facilitar o acesso ao crédito habitacional no Brasil.

Em reunião extraordinária realizada de forma online, no final do ano passado, ficou assegurada até 30 de junho de 2023 a redução nas taxas de juros para as famílias do Grupo 3 e para o Pró-cotista, dentro do programa Casa Verde e Amarela – que deverá, ainda em fevereiro, voltar a se chamar Minha Casa Minha Vida, de acordo com informações do governo. As taxas mais baixas valeriam, inicialmente, apenas até 31 de dezembro de 2022.

A outra medida aprovada foi o aumento de 5% no valor máximo de venda dos imóveis financiados pelo programa, exceto para as capitais de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. 

“O objetivo é possibilitar ao programa a continuidade [em 2023] em condições semelhantes às de 2022, tendo em vista um cenário que aponta incertezas em relação às taxas de juros”, afirmou o secretário-executivo do então MDR, Helder Melillo, referindo-se a uma preocupação em manter as contratações de financiamento no início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O que muda com as aprovações

No caso do Grupo 3 (destinado a famílias que ganham entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil mensais), as taxas de juros continuam até 30/6 em 7,16% ao ano, para quem é cotista do FGTS, e em 7,66% ao ano, para não cotista. Antes, estavam 0,5% mais altas. 

Em relação ao Pró-cotista (quando não há limite de renda), as taxas se mantêm em 7,66% ao ano, no caso de imóveis que custem até R$ 350 mil, e em 8,16%, para valores mais altos. As reduções continuam em 1% e 0,5%, respectivamente.

Já o aumento de 5% no valor máximo dos imóveis do programa tem como objetivo enquadrar os preços à realidade do mercado, permitindo que as famílias financiem propriedades mais caras ou voltem a ser elegíveis para os financiamentos.

Em municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes em estados como Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais, por exemplo, o limite de valor de venda passa de R$ 209 mil para R$ 219 mil. No caso de municípios que tenham entre 50 mil e 100 mil habitantes, no Distrito Federal, Rio de Janeiro e em São Paulo, salta de R$ 166.750 para R$ 175 mil.

O vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Elson Ribeiro e Póvoa, que integra o Conselho do FGTS, celebrou a aprovação das medidas. “Foi uma conquista da CBIC, que trabalhou muito para que essa demanda fosse atendida, e que atenderá grande parte da população brasileira.”

Fontes

Conselho do FGTS
Ministério do Desenvolvimento Regional
Elson Ribeiro e Póvoa, vice-presidente da CBIC
Helder Melillo, secretário-executivo do MDR

Jornalista responsável
Fabiana Seragusa
Vogg Experience

Fontes: https://www.cimentoitambe.com.br/massa-cinzenta/conselho-do-fgts-mantem-juros-mais-baixos-na-compra-de-imoveis-ate-junho/