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Construção gera mais de 169 mil novos empregos no primeiro semestre de 2023

Construção gera mais de 169 mil novos empregos no primeiro semestre de 2023

Dados do novo Caged mostram que o setor é o que mais viabiliza trabalho com carteira assinada no país

Os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho por meio do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram que a indústria da construção acumulou 169.531 novas contratações com carteira assinada de janeiro a junho de 2023. Esse número equivale a uma variação relativa de +7% sobre o contingente de trabalhadores em dezembro do ano passado.

No relatório, o órgão faz um agrupamento por tipo de atividade econômica, e, nesse caso, a construção só fica atrás da área de serviços, que gerou o equivalente a 599.454 vagas no primeiro semestre. A indústria em geral chegou a 135.361, a categoria de agricultura, pecuária produção florestal, pesca e aquicultura criou 86.837 empregos, e o comércio listou 32.367.

No entanto, quando a comparação é feita observando cada setor separadamente, dentre todos os tipos de atividades, a construção lidera o ranking. Nesse caso, com 169.531 vagas acumuladas, fica à frente de atividades administrativas e serviços complementares (128.424), indústrias de transformação (119.174) e educação (109.153).

Dados da construção em junho

Levando em consideração apenas os dados de junho, o Novo Caged mostra que a construção foi responsável pela abertura de 20.953 postos de trabalho, um aumento de 0,82% em relação a maio. Isso representa 13,3% de todos os empregos gerados por todos os setores das atividades econômicas no Brasil (ao todo, foram 157 mil no mês).

Para o presidente da SindusCon-SP, Yorki Estefan, esse aumento de vagas em junho ainda reflete o aquecimento da atividade, mas ressalta que está havendo uma tendência de desaceleração no ritmo do crescimento. “É provável que, mais adiante, tenhamos novos lançamentos, especialmente no segmento da habitação popular, em função de uma redução gradual dos juros, o que traz boas perspectivas para o emprego na construção a partir de 2024″, explica. “Além disso, esperamos aumento dos postos de trabalho no segmento de infraestrutura, pelo crescimento de obras contratadas pelas prefeituras.”

Ainda segundo o relatório do Ministério do Trabalho, os estados que mais registraram novas vagas na construção em junho foram Minas Gerais (4.165), Pará (3.821), Ceará (2.403), São Paulo (1.870), Rio de Janeiro (1.676), Goiás (1.384), Maranhão (1.042), Mato Grosso (1.038) e Paraná (1.035). Já Alagoas, Bahia, Paraíba, Roraima, Santa Catarina e Rio Grande do Sul computaram quedas.

Já em relação às atividades imobiliárias, que, no Novo Caged, integram o setor de serviços (incorporação imobiliária), foram criados 346 novos empregos em junho, uma oscilação de 0,18% em comparação com maio. O acumulado do primeiro semestre chegou a 2.684 (+1,44% sobre o número de dezembro de 2022).

Fontes: https://www.cimentoitambe.com.br/massa-cinzenta/construcao-gera-mais-de-169-mil-novos-empregos-no-primeiro-semestre-de-2023/