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Consumidores pagariam a mais nos materiais de construção, do que o preço visto na internet

Consumidores pagariam a mais nos materiais de construção, do que o preço visto na internet

Uma das queixas dos vendedores das lojas de materiais de construção diz respeito aos smartphones “esfregados em suas caras”, por consumidores que viram preços melhores dos produtos desejados em lojas virtuais, ou mesmo, outras lojas físicas.

Mas, talvez, o momento do atendimento na loja física valha muito mais no varejo de materiais de construção do que em outros formatos, como os varejos de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis, vestuário etc.

Assim, temos sistematicamente, nas ondas do Painel Comportamental de Consumo de Materiais de Construção, perguntado: “Considerando o atendimento presencial do vendedor numa loja física para tirar dúvidas dos materiais, ambiente da loja agradável com exposição dos produtos, pronta entrega e possibilidade de visualizar, tocar, sentir, checar ou manusear fisicamente o produto, você aceitaria pagar a mais num material de construção do que o preço visto antes na internet?”.

Para facilitar a leitura, fiquemos com os resultados mais recentes do PainelPesquisa 1 | 2023, realizada em maio passado, com 1.021 consumidores que realizaram obras/reformas, predominantemente, entre maio de 2022 e abril de 2023, na qual 70,8% dos consumidores disseram que sim, aceitariam pagar a mais.

Então, sigamos para outra pergunta: “Dos itens abaixo, qual seria o mais importante para fazê-lo (a) pagar mais na loja física do que o preço visto antes na internet?” (somente poderia marcar um item, o mais importante).

Entre os itens estimulados, são igualmente importantes, possibilidade de visualizar, tocar, sentir, checar ou manusear fisicamente o produto, para 31,6% dos consumidores, seguido por pronta-entrega, para 31,4%.

Curiosamente o atendimento presencial do vendedor/balconista para tirar dúvidas dos materiais aparece abaixo, com 21,5%. No entanto, a experiência no ponto de venda para visualizar, tocar, sentir, checar ou manusear o produto necessita, em algum grau, do apoio dos vendedores/balconistas, o que torna ainda mais relevante a participação desses profissionais.

Os eventuais impactos de compras indevidas no andamento da obra, ou mesmo os transtornos estéticos e técnicos que poderão ser causados, torna a relação das lojas físicas com as virtuais única no varejo, aumentando o poder de barganha das primeiras.

Desde, obviamente, que ao ter os smartphones esfregados na cara, os vendedores/balconistas estejam preparados para fazer valer essa vantagem.

Fonte: https://fundacaodedados.com.br/2024/01/18/consumidores-pagariam-a-mais-nos-materiais-de-construcao-do-que-o-preco-visto-na-internet/