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Emprego na construção deverá bater recorde. Fonte: Obra24horas.com.br

Análise de 2013
Em relação ao desempenho do emprego na construção em 2013, o baixo crescimento refletiu, em grande medida, a desaceleração no segmento de edificações, percebida desde o segundo semestre de 2012 e que se acentuou ao longo do ano. Na comparação com 2012, o segmento registrou queda 1,2% e contribuiu com menos de 3 mil novos postos em todo o país, o que representou apenas 5,2% dos empregos criados no ano. O número de empregados em edificações responde por 40% do total da construção. No entanto, ao se somar os empregos do segmento de incorporação, a retração fica menor, de 0,3%.

O encerramento de obras iniciadas no período de grande expansão de 2010 a 2011 afetou também os segmentos de serviços especializados, como o de obras de instalações e de acabamento, que foram desacelerando progressivamente ao longo do ano. No entanto, no acumulado de 12 meses, os dois registraram taxas superiores é média do setor, de 5,4% e 5,1% respectivamente. Em conjunto, somaram 40% dos postos criados no ano.

No que diz respeito ao segmento de infraestrutura, também houve desaceleração. A esperada recuperação decorrente do Plano de Logística lançado em 2012 não ocorreu e os eventos esportivos não conseguiram melhorar muito o desempenho do ano: foram criados 5,5 mil novos postos, ou 10,6% do total da construção. A taxa de crescimento acumulada foi de apenas 0,34%.

A construção civil teve seu melhor desempenho na região Sul do país (alta de 2,36%), seguida pelo Norte (+1,99%). A região Nordeste foi a única a apresentar queda no acumulado do ano, de 0,81%.