O que buscam os consumidores nas pesquisas de materiais de construção para obras residenciais?
Orçamento do FGTS para habitação é de cerca de R$ 106 bilhões; se for totalmente aplicado, representará um aumento anual de 8%
Este artigo complementa o anterior, Cinco meios de informações cobrem 95% dos consumidores de materiais de construção, quando apresentamos uma série histórica do Painel Comportamental de Consumo de Materiais de Construção, que comprova a importância das lojas físicas e sites/e-commerces de materiais de construção, YouTube, sites das empresas fabricantes e Instagram, na fase de pesquisas e informações sobre materiais de construção no pré-obra.
Aprofundando ainda mais a informação é possível levantar hipóteses, a respeito da ascendência desses cinco meios, mesmo antes do início do processo de compra dos materiais para obras/reformas residenciais.
Considerando sempre a média dos últimos três anos do Painel (detalhes das amostras no gráfico), as lojas físicas de materiais de construção, consultadas no pré-obra por 69,7% dos consumidores, atendem, fundamentalmente, informações transacionais (preços e condições de pagamento), inspiracionais (questões emocionais), sensoriais (tocar, ver, sentir, dimensionar etc.) e técnicas (questões racionais).
Ou seja, as lojas físicas cobrem todos os aspectos fundamentais na busca de informações.
Em seguida, os sites/e-commerces de materiais de construção, consultados no pré-obra por 42,4% dos consumidores, atendem, fundamentalmente, informações transacionais, inspiracionais e técnicas.
Obviamente, sempre faltará o aspecto sensorial.
Já o YouTube, consultado por 35,6% dos consumidores, atende, fundamentalmente, informações inspiracionais e técnicas; sites das empresas fabricantes, consultados por 30,5% dos consumidores, atendem, fundamentalmente, informações técnicas (em muitos casos, principalmente nos materiais de acabamento, inspiracionais) e Instagram, consultado por 26,6% dos consumidores, atende, fundamentalmente, informações inspiracionais.
É claro que há intersecções e graduações, e mesmo faltas, como uma determinada loja física na qual o atendimento é desatencioso, ou sites/e-commerces nos quais os preços oscilam constantemente, ou vídeos e fotos toscas no YouTube e Instagram, ou falta de informações adequadas nos sites dos fabricantes…
No entanto, entender as principais motivações que tornam esses cinco meios fundamentais, pode ser decisivo nas futuras decisões de compra dos consumidores.